terça-feira, 25 de novembro de 2008

Hábito de ler

Leitura em família fortalece afetividade

A leitura em família ajuda a desenvolver na criança o hábito da leitura, além de ser um momento de encontro e carinho.
Roosevelt Cássio/VP

"Quando era criança, me lembro que meu pai tinha o hábito de sentar comigo e meus irmãos e nos contar histórias. Nunca me esqueço disso." Quem já não ouviu um relato como esse ou ainda não se sente a própria personagem narrando momentos inesquecíveis passados junto aos pais enquanto a leitura de histórias era compartilhada?Ler histórias para os filhos é importante não só para tentar criar neles o hábito da leitura mas, principalmente, porque esses momentos fortalecem os laços afetivos, aproximando pais e filhos.A professora de Psicologia da Aprendizagem Elvira Aparecida Simões de Araújo explica que desde o nascimento os pais devem ler e contar histórias para os filhos. "Ouvir a voz dos pais, depois brincar com as imagens ao folhear um livro, mais à frente descobrir as letras, e descobrir as várias linguagens da imagem, do texto, da melodia da voz não tem uma idade específica nem para começar, nem para terminar", afirma.Na opinião da professora, os pais deveriam ler também para os filhos adolescentes. "As formas serão diferentes, os assuntos serão diferentes, as discussões serão diferentes, mas as possibilidades de fortalecimento dos laços estarão presente do mesmo modo", ressalta.Segundo Elvira, a atividade de ler para os filhos deve ser entendida mais do que a tarefa de prepará-los para a alfabetização, para a escola, para a formação de leitores, mas fundamentalmente como um momento de relação enriquecido. Ela lembra ainda que "a viagem na fantasia da história, o momento de carinho, de proximidade traz para a ação da leitura um valor a mais do prazer".
OPORTUNIDADE - A professora afirma ainda que os pais não têm compromisso de fazer leitura com didatismo, com intenção de ensinar algo específico. Segundo Elvira, a leitura deve ser momento agradável que pode ser aproveitado para discutir temas da vida da criança, como a chegada do novo irmão; a morte de alguém (há lindos livros que ajudam a pensar sobre estes assuntos).
"Mas é bom ressaltar que, se falamos de relação, devemos também lembrar do clima em que ocorre este encontro: de tranqüilidade, sem pressão, e respeitando os tempos da criança, da sua capacidade de concentração, da extensão da história, da adequação da história para os interesses do filho", conclui.
Por Giseli Lencioni

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Livro do Mês



“O Vento Assobiando nas Gruas” é Livro do Mês
Na Biblioteca Municipal do Barreiro
Jornal do Barreiro 09-10-2008
“0 Vento Assobiando nas Gruas”, de Lídia Jorge, editada pela Dom Quixote, é o livro do Mês de Outubro, na Biblioteca Municipal do Barreiro.
É um livro ancorado sobre dois mundos - um mundo contemporâneo, envolvido com a transformação acelerada da Terra, movido pelo instinto selvagem do futuro, e um outro mais antigo, onde a história de uma velha fábrica se cruza com a sorte de uma família numerosa, recém-chegada de África. Dois mundos, à primeira vista irreconciliáveis, e no entanto, a aproximá-los, por obra do acaso, caminha desde a primeira página a figura de Milene Leandro, a rapariga singular, para quem na simplicidade do seu juízo, acabará por obrigar os outros à revelação de si mesmos.
Figura central, é precisamente através das mãos de Milene que o leitor entra na primeira página, e é ainda com ela que encerra a última, depois de ter conhecido as suas expensas o caso de um amor, de um crime e de um silêncio para sempre selado. Por isso mesmo, o seu olhar desprevenido sobre a vida, o bem e o mal, assim como a avaliação que faz deste mundo, constituem a verdadeira matéria orgânica que constrói este livro.

Lídia Jorge nasceu em 1946, no Algarve. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa e foi professora do Ensino Secundário. É considerada como uma das romancistas de maior sucesso na literatura portuguesa contemporânea.
Da sua vasta obra destacam-se os romances: “O Dia dos Prodígios” (1980), “O Cais das Merendas” (1982), “Notícia da Cidade Silvestre” (1984), os dois últimos distinguidos com o Prémio Cidade de Lisboa e a “A Costa dos Murmúrios” (1988), um dos mais poderosos textos sobre a guerra colonial, adaptado ao cinema num filme de Margarida Cardoso.
Refira-se que o seu romance “O Vento Assobiando nas Gruas” conquistou o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d’Escritas.
Fonte: CMB

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

XII Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias na Educação

XII Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias na Educação (08/10/2008)
O Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação (CINTED) está recebendo até o dia 30, inscrições de trabalhos para o XII Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias na Educação que será realizado no período de 15 a 17 de dezembro. Os trabalhos selecionados serão publicados na Revista Novas Tecnologias na Educação ( RENOTE). Outras informações no site relacionado. Link relacionado: www.cinted.ufrgs.br/ciclo12

Colégio Farroupilha

FEIRA DO LIVRO
Horário de visitação de 06 a 10/10: das 8h30 às 18h30
Convidamos para a XXIII Feira do Livro do Colégio Farroupilha e VIII Feira do Livro Infantil. Este ano nossa patrona será a escritora, ilustradora e ex-aluna Rita Bromberg Brügger.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Alerta para quem trabalha com adolescentes

http://www.psicosite.com.br/tra/psi/esquizofrenia.htm

Apesar da exata origem não estar concluída, as evidências indicam mais e mais fortemente que a esquizofrenia é um severo transtorno do funcionamento cerebral.
A família pode considerar o comportamento como tendo passado dos limites, mas os mecanismos de defesa dos pais os impede muitas vezes de verem que o que está acontecendo; não é culpa ou escolha do filho, é uma doença mental, fato muito mais grave.
A esquizofrenia é uma doença incapacitante e crônica, que ceifa a juventude e impede o desenvolvimento natural. Geralmente se inicia no fim da adolescência ou no começo da idade adulta de forma lenta e gradual.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008